“O homem somente terá saúde se os alimentos possuírem energia vital” Ana Primavesi 
O alimento é toda substância que nos fornece calor, constrói os tecidos e repara as perdas energéticas. Os elementos essenciais que prestam esses serviços são as proteínas, as gorduras, os hidratos de carbono, os sais minerais e as vitaminas. Todos estes elementos constituem o valor nutricional dos alimentos.

O valor nutricional é importante, porém devemos também considerar a energia vital dos alimentos. Podemos constatar a energia vital em todos os seres vivos, desde o ser humano até as plantas e animais. Os alimentos também contêm energia vital e disto pode-se usufruir e obter muito proveito.
O que é energia vital?
Em Yoga chamamos a energia vital de prana, também conhecida por força vital, bioenergia, energia bioplásmica – comprovada cientificamente através da kirliografia; etc. Ela é a base e origem de todas as formas de energia, ela permeia, envolve, nutre e controla nosso corpo e nossa mente. Atua e situa-se no campo sutil, conhecido como aura energética, campo magnético ou ainda chamado pela ciência de corpo bioplásmico.

Segundo Dr. Augusto Vinholis – cientista bio-médico; nós seres humanos, distanciados de nossas origens, deixamos de nos alimentar de frutas e verduras recém colhidas. Usamos o sistema de mercado vigente – super e hiper mercados, onde os produtos encontrados já foram colhidos dias, semanas ou meses antes de serem consumidos. Desta forma não consumimos nenhuma energia vital. Deixamos nosso corpo sem os elementos para as reposições diárias necessárias. A comida sem energia vital é considerada uma ração, uma alimentação desvitalizada, que vai conter elementos que serão absorvidos pelo corpo e permanecerão como tal, não havendo a possibilidade de se transmutarem naquilo de que o organismo necessita. O resultado final é que o corpo fica com poucas alternativas de uso dos elementos absorvidos, pois a variedade que nós normalmente consumimos é pouca, ficando o organismo carente de vários nutrientes.
E aí encontramos a importância da alimentação natural e orgânica, pois suas técnicas de cultivo auxiliam na restauração e na saúde do solo, promovendo a manutenção da energia vital do alimento. Quanto mais fresco for o alimento, mais seus nutrientes e energia serão preservados.
Os alimentos naturais e orgânicos também preservam seus valores nutricionais e vitais através da não utilização de insumos agrícolas químicos, como herbicidas, fungicidas e inseticidas. E após sua industrialização, não adicionam substâncias que envenenam o alimento, como conservantes, acidulantes, corantes, aromatizantes e edulcorantes – presentes nos adoçantes, refrigerantes, produtos lights e diets. Por enquanto esta é a única forma de garantia para o não consumo de alimentos transgênicos, que juntamente aos agrotóxicos tem sido relacionado a diversas disfunções do sistema imunológico, endócrino e nervoso, assim como aumento das células de câncer, defeito de nascimento, autismo e obesidade. 
É necessário adquirir produtos produzidos localmente – feiras, pequenos produtores, mercado municipal; diminuindo a distância entre o consumidor e o alimento. Assim os valores nutricionais e energéticos dos alimentos são garantidos e preservados. Devemos também procurar fontes onde haja garantia de origem e de frescor dos alimentos. Os alimentos orgânicos devem ser certificados. E devemos manter uma boa alimentação através da escolha correta dos alimentos, respeitando a sazonalidade (alimentos da época) e com menor processamento e refinamento possível. E evitar os produtos industrializados. Não espere mais para proteger sua saúde e de sua família.
Fontes:
Livro Autoperfeição com Hatha Yoga do Professor Hermógenes.
http://www.drvinholis.com.br/pagina/O+que+%C3%A9+Energia+Vital